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Adeus Passado!

Então o ano de 2016 esta acabando. Instantes antes da reta final deste belo ano, com seus altos e baixos, decidi remover todos os meus textos. Estiveram por anos expostos, revelando um pouco de mim, um pouco da minha alma, a exposição dos meus defeitos, e à merce do carrasco julgamento. Claro que alguns textos não se referiam a mim, mas na maioria das vezes, sob o ponto de vista de um observador, falavam de qualidades e defeitos nos outros, que vi em mim. E ao invés de repudiar ou anelar esses sentimentos, vi que se tratavam de mim. Pretendo reiterar meus pensamentos, meus ditos, e ao poucos, devolvendo-os ao blog, vamos desenvolvendo um conteúdo exemplar. Volto a dizer que aqui, meus textos seguem uma lei: não há lei. Isso no que diz respeito à tudo envolvendo o universo literário, em que deixamos de ser quem somos para viver a experiência que eles viveram em seu contos, poesias e textos aleatórios. Contos rápidos, de leitura quase instantânea, para quem está no ele...

Agente

A gente vai à caminho de algum lugar... Percebemos que o caminho nem é tão estranho assim... A paisagem parece não mudar. As cores e os sons são exclusivos à luz. Então a gente também percebe que há outras pessoas pelo caminho... São tão desconhecidos que os denominamos amigos. A diferença nos une, e a semelhança nos espanta. Pelo caminho a gente também encontra com os errantes. Não sabem seus caminhos. Mas de alguma forma eles chegam lá. Onde quer que isso seja... Mas a gente não caminha à revelia. Sempre há um plano, ou supõe-se que exista um... E por algum motivo natural impressa em nós, tememos apenas uma coisa nessa nossa jornada, a escuridão. Isso explicaria tantas luzes, ou a busca por... E não mais que de repente chegamos lá. Onde quer que seja... O destino, ou a força que o governa, entrega em nossas mãos o simples direito de chorar... Porque quando se chega lá, a gente percebe que quando pegamos algum caminho errado, herdamos o...

Nada

Nestes últimos dias, meu desejo é sumir, despojar-me de mim mesmo, assumir nenhuma outra identidade, ser um apátrida, vestir diversas mascaras sem expressões, vestir de preto, pintar meu quarto de preto, arrancar meus membros, ser um objeto inanimado no vácuo, inerte, solitário e sem valor. Ser nada, no nada, para nada. Mas mesmo assim, talvez, não me sentiria aliviado ou feliz, pelo simples fato de existir, logo, de pensar. Sou escravo de meus pensamentos. Eles não cessam, não param, não descansam, não conhecem a palavra não. São impetuosos, profundos, avarentos, egoístas e confusos. Eles trazem imagens, e não quero mais ver imagens, estou cansado de imagens. Provocam agonia e retorcem minhas entranhas, me levam ao desespero e fazem-me, ou melhor, me forçam a fazer algo que nesses dias eu simplesmente não desejo fazer: existir. Talvez, quem sabe, se eu não existisse não te amaria tanto assim, tão perdidamente e tão profundamente, aí então, não sofreria tanto por tua ...