Agente

A gente vai à caminho de algum lugar...

Percebemos que o caminho nem é tão estranho assim...

A paisagem parece não mudar. As cores e os sons são exclusivos à luz.

Então a gente também percebe que há outras pessoas pelo caminho...

São tão desconhecidos que os denominamos amigos. A diferença nos une, e a semelhança nos espanta.

Pelo caminho a gente também encontra com os errantes. Não sabem seus caminhos. Mas de alguma forma eles chegam lá.

Onde quer que isso seja...

Mas a gente não caminha à revelia. Sempre há um plano, ou supõe-se que exista um...

E por algum motivo natural impressa em nós, tememos apenas uma coisa nessa nossa jornada, a escuridão.

Isso explicaria tantas luzes, ou a busca por...

E não mais que de repente chegamos lá. Onde quer que seja...

O destino, ou a força que o governa, entrega em nossas mãos o simples direito de chorar...

Porque quando se chega lá, a gente percebe que quando pegamos algum caminho errado, herdamos o direito de recomeçar.

Afinal, não estamos todos andando na escuridão?

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